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Quais são os principais EPI’s para a realização do trabalho em altura?

Quais são os principais EPI’s para a realização do trabalho em altura?

Quem desempenha qualquer tipo de trabalho em altura está sujeito a riscos que outros trabalhadores estão isentos. Exatamente por esse motivo, os normativos que orientam este tipo de trabalho são tão rígidos, para resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores.

A norma que norteia este trabalho é a NR35, em que estão descritos todos os equipamentos obrigatórios e que são indispensáveis para que os funcionários desempenhem suas atividades com total segurança:

1. Cinto de segurança tipo paraquedista:

Quando se está afastado do solo, qualquer desequilíbrio ou movimento brusco pode ser fatal. Por isso, todos os que trabalham em altura devem usar este tipo de cinto de segurança. Mesmo em ambientes seguros, é importante o seu uso, pois é praticamente impossível eliminar totalmente o risco de queda. E o equipamento ajuda a deixar o trabalhador mais tranquilo.

2. Talabartes simples:

O uso do cinto necessita de um “acessório”: o talabarte. Ele é uma espécie de extensão do próprio cinto, formado por uma fita com ponto de ancoragem, que deve estar em um local em que o trabalhador se prenda antes de estar em situação de perigo e se solte quando não correr mais riscos.

Dependendo do tipo de trabalho a ser executado, um único ponto de ancoragem pode não ser suficiente, por isso, a maioria dos modelos é restrita a determinados tipos de trabalho e altura.

3. Talabarte Y:

Mais seguro que o modelo simples, é um equipamento com o formato de um Y, com 3 pontos de ancoragem. Um se conecta ao cinto de segurança e os outros 2 em pontos de ancoragem seguros.

É obrigatório para trabalhos em andaimes. Uma das maiores vantagens para este tipo de EPI é a liberdade de movimento para o trabalhador, que pode alternar entre os dois pontos de ancoragem e se manter sempre conectado.

4. Talabarte ajustável:

É utilizado para trabalhos posicionados, é mais um complemento ao talabarte simples ou ao Y.

O equipamento deixa o trabalhador com as duas mãos livres, pois um dos pontos de ancoragem é feito com os pés do trabalhador apoiados em um local seguro. E o outro é feito com a “laçada” do próprio talabarte ajustável em um local seguro. Esse mecanismo mantém o equilíbrio e a estabilidade do trabalhador. É recomendado que seja conectado a um cinto de segurança do tipo paraquedista.

5.Trava quedas:

Ele atua em conjunto com o cinto de segurança e os talabartes para que o trabalhador tenha amplitude de movimento. Pode ser descrita como um “presilha travadora”, com o mesmo mecanismo dos cintos de segurança dos veículos.

Existem, no mercado, diversos modelos de trava quedas, cada um específico para o seu tipo de atividade.

6. Capacete com jugular:

É um capacete normal, que protege contra pancadas e objetos que possam cair e atingir o trabalhador. A diferença está na fita que se encaixa abaixo do queixo, evitando que o equipamento caia.

7. Botinas de segurança:

São antiderrapantes e evitam que ferramentas caiam sobre os pés dos trabalhadores. E protegem contra “escorregões” sobre os andaimes e plataformas suspensas e qualquer outro posto de trabalho esteja em altura.

8. Óculos de segurança:

Os olhos são muito sensíveis, e os óculos protegem contra pó, líquidos, suor, corpos estranhos e raios solares, da mesma forma que não permite a ofuscação decorrente de excesso de claridade.

9. Luvas de segurança:

Garante proteção contra produtos químicos e ferimentos, no trabalho em altura, seu uso é indispensável já que qualquer trauma ou ferimento dificultam o socorro. Vale lembrar que é com as mãos que desempenhamos nossas atividades, portanto, elas estão muito mais expostas a perigos.

Agora que sabe quais são os EPIs obrigatórios para o trabalho em altura, não deixe sua segurança de lado. Use com consciência e responsabilidade. Afinal, a sua segurança e dos colegas é trabalho de todos!